Em plena pandemia, além das injustificadas demissões que estão ocorrendo em todo o país, o Itaú vem dobrando as metas exigidas dos trabalhadores pelo programa AGIR, ligado à remuneração variável dos funcionários. Para os executivos do banco, parece não estarmos enfrentando uma crise sanitária e econômica sem precedentes, desem-prego recorde e queda brutal da renda das famílias. As próprias condições de funcionamento das agências dificultam o alcance das metas: as unidades estão funcionando em horários reduzidos, muitos bancários estão afastados por serem do grupo de risco e os clientes tem evitado o atendimento presencial. Como resultado de tamanha insensibilidade, além da apreensão provocada pelas demissões, a pressão pelo atingimento de metas tem deixado os trabalhadores sobrecarregados, estressados e adoecidos. Exigir o cumprimento de 150% das metas nessas condições totalmente adversas é desumano.
Campanha #QuemLucraNãoDemite
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