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Foto do escritorWilFran Canaris

Entenda o impasse no acordo de teletrabalho do Itaú

Após as negociações entre a Comissão dos Empregados e os representantes da direção do Itaú os Sindicatos realizaram debates sobre as propostas apresentadas pelo banco. Durante este período os bancários tiveram a oportunidade de conhecer a proposta de regulamentação do teletrabalho e esclarecer suas dúvidas nos pontos mais polêmicos. Considerando a legislação vigente e a falta de garantias aos trabalhadores em regime de teletrabalho há um reconhecimento de que a proposta satisfaz os interesses da categoria, no entanto condicionar a aprovação do acordo a quitação semestral do ponto eletrônico poderá trazer prejuízos não só aqueles que tiverem em teletrabalho mas a todos os funcionários da empresa. O presidente do Sintrafi Cleberson Pacheco Eichholz, reforça a opinião da entidade: “É importante esclarecer que a proposta do Itaú sobre teletrabalho não contempla, na integra, nossa preocupação em relação a responsabilidade do empregador com a saúde do trabalhador, além da garantia da privacidade, segurança e bloqueios contra a extrapolação de jornada. No entanto, é muito superior ao que prevê a legislação aprovada pelo Governo Federal, que sequer garante o fornecimento de equipamentos e ajuda de custo aos trabalhadores. Desta forma temos a compreensão de que embora seja uma proposta possível de ser aperfeiçoada entendemos que é viável sua aplicabilidade. No entanto, condicionar a aprovação do acordo de teletrabalho a quitação semestral do ponto de todos os funcionários do banco é um ato que viola o direito destes e com essa parte não concordamos.”

Este assunto foi amplamente debatido com funcionários e dirigentes sindicais que atuam nas bases de representação da Fetrafi/SC e os mesmos entenderam que as discussões sobre o tema devem continuar até que seja encontrada uma solução para este impasse.

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