Nesta quarta-feira, dia 12/02, os bancários de Florianópolis realizaram diversos atos contra a reestruturação disfarçada, chamada de Programa Performa. A Direção do SINTRAFI Floripa, com a adesão espontânea de funcionários ao movimento, retardaram a abertura de 3 agências de atendimento varejo, 1 escritório exclusivo PF e 2 agências empresa na capital catarinense.
Foi um dia nacional de luta em defesa do Banco do Brasil em que os funcionários vestidos de preto mostraram seu descontentamento e indignação com as alterações no PCS (plano de cargos e salários) que extingue cargos, cria outros, reduz comissões, salários e a PLR.
Para o Dirigente do SINTRAFI e representante da federação na CEBB, Luiz Toniolo, “a manifestação dos funcionários é justa pois com a justificativa de modernizar e adequar-se ao mercado, fazem alterações que reduzem direitos dos trabalhadores, achatam salários, substituindo o rendimento fixo por renda variável e sujeitando os funcionários ao cumprimento de metas abusivas e mal dimensionadas. Esquecem, ainda, que o verdadeiro responsável pelos resultados do BB é o seu funcionalismo e que precisa ser valorizado”.
A direção do BB, em conformidade com as diretrizes da área econômica do governo Bolsonaro, implanta as políticas de desmonte do banco público, sem diálogo com a representação sindical gerando insegurança jurídica. Além disto, desvaloriza o trabalho dos funcionários concursados para beneficiar os executivos da alta administração que foram indicados politicamente e, sobretudo, com claros conflitos de interesse em relação aos interesses do banco público.
Durante o ato, Dirigentes distribuíram o boletim O Espelho, produzido pela Contraf-CUT , que trata exclusivamente de assuntos do BB, e dialogaram com funcionários e clientes sobre o papel do Banco do Brasil e a importância da manutenção do banco público para a sociedade.
Segundo o Dirigente André Luiz Alves a atividade foi muito bem recebida pelo funcionalismo e a população em geral. “Os trabalhadores, atualmente, vivem em um clima de medo com as constantes ameaças de descomissionamento e remoção compulsória e a presença de representantes do Sindicato nestes momentos traz a segurança necessária para o bancário”.
Os protestos aconteceram, também, na redes sociais com publicação de fotos das manifestações e a hashtag #deformaBB, em referência ao projeto Performa.
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