Caixas em debate no Banrisul
- WilFran Canaris
- 30 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Muitos colegas do Banrisul que exercem as funções de caixa têm entrado em contato com seus sindicatos para relatar uma mesma preocupação. A mudança de cultura de atendimento bancário tem causado aos caixas do Banrisul estresse e apreensão. Porém para os dirigentes sindicais o entendimento é de que se a cultura muda, o banco precisa se adaptar para proporcionar uma transição segura e tranquila para os trabalhadores.
Os dirigentes sindicais saíram da reunião com o compromisso por parte do banco de fazer um estudo para apurar a realidade da situação. Uma próxima reunião foi agendada para a quarta-feira, 18 de setembro.
Em resumo, o banco, em vez de promover a adaptação de colegas para outras funções, resolveu criar o caixa eventual. Praticamente, qualquer colega pode assumir a função. Essa mudança na rotina ocorre porque o banco está em fase de reestruturação há bastante tempo.
Por isso, dirigentes da Fetrafi-RS e de vários sindicatos estiveram com o Superintendente de Recursos Humanos do Banrisul, Gaspar Saikoski, na manhã da quarta-feira, 29/8, na Direção Geral (DG). Os dirigentes sindicais saudaram a abertura de negociação e cobraram o respeito a um processo de adaptação dos colegas, sobretudo daqueles que desempenham a função de caixa há muitos anos.
Repercussões na vida
A diretora da Fetrafi-RS, Denise Falkenberg Corrêa, alerta para a repercussão dessas mudanças na vida das pessoas e os efeitos sobre a saúde. “O banco está diminuindo o número de caixas nas agências. Há colegas caixas que estão há muito desempenhando essa função. Só fizeram isso. É preciso levar em conta nessas mudanças as repercussões na vida das pessoas, porque até o salário muda”, avalia Denise.
Fonte: SindBancários com edição do SEEB Floripa
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