O Banco do Brasil completou 212 anos no último dia 12 de outubro. Fundado em 1808 por Dom João VI, durante o período que a corte se transferiu de Portugal para a sua colônia com o objetivo de se proteger da iminente invasão francesa, a história do BB se confunde com o processo de desenvolvimento econômico e social do país. Após sua liquidação judicial em 1829, o Banco do Brasil ressurge, por lei, sob a iniciativa de José Joaquim Rodrigues Torres, mais conhecido como Visconde de Itaboraí. Além da forte presença no financiamento dos setores industriais e do agronegócio, o BB mantém a liderança no apoio à agricultura familiar e aos micro e pequenos negócios, atuando como indutor estratégico das políticas governamentais. Apesar da irresponsabilidade daqueles que buscam esvaziar a relevância do seu papel social, a capilaridade da rede de atendimento do BB garante a sua presença em centenas de municípios, atuando onde as instituições financeiras privadas não têm interesse. Nestes mais de 200 anos de atuação, reconhecer a importância do Banco do Brasil como maior banco público do país é fundamental para vencermos a atual crise econômica. São inaceitáveis as pretensões e ameaças do Governo Bolsonaro e sua equipe econômica em sucatear e privatizar as empresas públicas do país tão somente para atender aos interesses do mercado financeiro privado. Antes de parabenizar a instituição pelos 212 anos de atuação, é preciso reconhecer que todo este sucesso foi construído pelo seu corpo funcional. “Funcis BB” de carreira, concursados, que dedicam ou dedicaram anos de suas vidas para que o Banco do Brasil chegasse até os dias de hoje, merecem ser respeitados e valorizados
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